terça-feira, 5 de maio de 2015

NÃO É A LIBERDADE, JOÃO VIEIRA PEREIRA




 

Devo dizer que li com muito prazer o documento “Uma década para Portugal” por representar uma proposta alternativa, bem estructurada, à político económica do presente governo, por trazer esperança de melhorias a curto prazo para os portugueses e por certamente, se executada, contribuir para a diminuição do risco de pobreza e das nossas desigualdades económico-sociais.

Por isso penso que merece ser discutida com elevação, no plano das ideias, sem recurso ao insulto aos seus promotores.

Mas houve alguém que nos meios de comunicação social tivesse insultado os promotores dos estudo ?

Receio bem que sim. Senão vejamos :

Na coluna do semanário EXPRESSO de 25 de Abril pp, o Senhor João Vieira Pereira (SJVP), sobre o documento em causa, escreveu “(… ) Só que ao estilo do PS. (….) Esta falta de coragem é a mesma que levou Sampaio da Nóvoa a avançar sozinho. (… ).A política do tubo de ensaio. Cheia de falta de  coragem e (…)”

No texto de 1 de Maio SJVP disse “ … a crónica que publiquei neste espaço na semana passada não contem qualquer julgamento de carácter à pessoa de António Costa ou qualquer outra. …”

Então SJVP acha que afirmar que o PS tem falta de coragem não é o mesmo que chamar cobarde ao Senhor António Costa (SAC) e aos outros militantes do PS que estão ou estiveram envolvidos nas decisões relativas ao documento “ Uma década para Portugal “ e à candidatura do Senhor Sampaio da Nóvoa ?  Achará SJVP que o PS é uma entidade abstracta onde não existem pessoas? Existem, e não podem ser insultadas pelas suas ( delas) atitudes políticas, quando estas são legítimas.

Por isso o SMS que SAC lhe enviou é uma reacção natural de quem se sente ofendido – e quem não se sente não é filho de boa gente, dizia-se.

Não se trata pois duma tentativa de coarctar a liberdade de expressão de pensamento, mas sim de desagravo perante uma manifesta falta de boas maneiras.

Portugal, nos últimos anos, fez grandes progressos na instrução pública, mas não tenho tanta certeza quanto à educação, no sentido de comportamento cívico.

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