terça-feira, 18 de março de 2014

COMENTÁRIOS SOBRE A DÍVIDA E A JUSTIÇA (17/3/2014)

UM COMENTÁRIO SOBRE A CONTROVÉRSIA DA REESTRUTURAÇÃO DA DÍVIDA SOBERANA
Personalidades de todos os quadrantes políticos acham que, tal como está estruturada, a dívida soberana e respectivos juros só com grandes sacrifícios da população poderão ser pagos. E em consequência concluem que a dívida deve ser reestruturada, após negociação com os credores, para poder ser satisfeita com menor sofrimento para os portugueses.
O PR e o governo consideram esta hipótese um absurdo só possível de ser imaginada por MASOQUISTAS, porque na sua douta opinião conduziria a sacrifícios muito maiores que os actuais (?!)
Apelidando desta maneira os subscritores duma solução considerada por muitos mais benigna, os adeptos da solução actual sujeitam-se a ser chamados, e com toda a razão, de SÁDICOS, devido ao prazer que parecem ter ao  impor  sacrifícios violentos à generalidade dos compatriotas.

17 MAR 2014

 APONTAMENTOS  SOBRE AS PRESCRIÇÕES EM PROCESSOS JUDICIAIS
O número 7. do Memorando de Entendimento (ME) com a troika, convém recordar, trata do Sistema Judicial com o objectivo, e passo a citar o que diz a tradução oficial do governo português de : “Melhorar o funcionamento do sistema judicial, que é essencial para o funcionamento correcto e justo da economia”.
Em paralelo, na opinião de economistas, empresários, investidores, etc é difícil atrair investimentos estrangeiros para Portugal, entre outras causas conhecidas, pela demora da resolução de litígios devido à lentidão da justiça portuguesa.
Embora a Srª Ministra da Justiça já tenha declarado que cumpriu a sua parte relativamente ao ME, o facto é que recentemente tivemos conhecimento da PRESCRIÇÃO dum processo de milhões de Euros contra o Sr. Eng. Jardim Gonçalves e que, provavelmente, o mesmo irá acontecer aos processos contra outras pessoas envolvidas em escândalos bancários.
Nestas circunstâncias tenho as minhas dúvidas que empresários e investidores intrinsecamente honestas tenham vontade investir em Portugal, deixando essa oportunidade para aqueles a quem interessa apenas ganhar dinheiro mesmo que seja à custa de algumas “inconformidades” . A Justiça é tão lenta…
NOTA PESSOAL : Seria mais desanimador para os que têm intenções menos próprias e que julgam que podem enganar a Sociedade, que os processos citados, e outros semelhantes, em vez de terminarem em PRESCRIÇÕES  terminassem em PROSCRIÇÕES, como noutros tempos.

17 MAR2014
F. Fonseca Santos


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